O presidente do Município de Maputo e o director Geral da Khuzula investiments assinaram esta sexta-feira, dia 15 de Setembro, um memorando de entendimento que preconiza a cooperação e facilitação em áreas de interesse comum que visem à melhoria da imagem da cidade das acácias e empoderamento da comunidade artística local por meio da protecção e valorização activa da cultura e do património cultural.

 

O edil de Maputo, Eneas Comiche, disse na ocasião que o memorando vai o permitir o desenvolvimento de “várias actividades relacionadas a indústria cultural e promoção de projectos inovadores que tornaram a cidade de Maputo numa cidade criativa e consequentemente posicionada na rota das capitais da criatividade do mundo”.

 

 

O director da Khuzula, Paulo Chibanga, considera que o acordo é histórico para os profissionais do sector criativo porque vai consolidar “uma área relevante para o desenvolvimento socio-económico da cidade de Maputo e do país em geral”.

 

Na ocasião foram inaugurados murais em homenagem aos icónicos da música moçambicana; Fany Pfumo, Madala e Zena Bacar, ao longo do Viaduto Alcântara Santos que interliga as Avenidas Marginal e 25 de Setembro. Esta acção está inserida nas celebrações dos dez anos do Festival AZGO.

 

Os murais dedicados aos timoneiros da música nacional são da autoria do artista visual, Hugo Mendes, também conhecido por Psiconautah, e combinam a Ilustração em tinta-da-china alicerçada pela técnica de xilogravura.

 

A homenagem, por via de uma pintura às figuras de Fany Pfumo, Madala e Zena Bacar reforçam a necessidade de uma maior preservação do legado de artistas nacionais que ajudaram a construir o sentido da moçambicanidade através da música. Neste reconhecimento, a Khuzula e o Conselho Municipal de Maputo, fixam na memória colectiva o percurso e as canções que abriram caminhos para a afirmação da arte nacional no território, na região e no mundo.

 

Os murais serão igualmente um ponto de actração turística da cidade de Maputo para os visitantes nacionais e estrangeiros, e deste modo, gerar pontos que originam memórias e conhecimento profundo sobre o património histórico de Moçambique. Outrossim, elevar a nobreza de Maputo como uma cidade criativa.

 

Por: Gil Gune

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